O gerente da Regional do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná em Maringá, Michel Ravazi, participou da palestra para a equipe da Regional de Saúde, da Prefeitura de Maringá, para explicar como identificar veículos tanques que transportaram combustíveis líquidos. Esses veículos não poderão mais ser utilizados para o transporte de óleo vegetal, que é utilizado pela indústria alimentícia, seja para o consumo humano ou animal.

O gerente Michel Ravazi considerou de grande importância essa parceria entre o IPEM-PR  e a Prefeitura de Maringá, porque o setor de Vigilância Sanitária da Prefeitura é o setor responsável por conceder a autorização para transporte de produtos vegetais para indústria alimentícia. “Os caminhões-tanques que foram utilizados para o transporte de combustíveis líquidos não podem mais ser usados para o transporte de óleo vegetal, pois o tanque fica contaminado, e a descontaminação é praticamente impossível, por isso não pode mais ser utilizado para o transporte de óleo vegetal, porque vai acabar contaminando os alimentos fabricados com este produto. Uma questão de suma importância porque afeta a saúde das pessoas”, explicou o gerente.

O evento aconteceu no dia oito de novembro, na sede da Regional de Saúde. Após a palestra, a equipe foi conhecer o Posto de Verificação de Caminhão Tanque, instalado na Regional do IPEM-PR em Maringá, que conta com uma cisterna aérea, uma inovação dentro da Rede do Inmetro nos Estados. Além disso, a água utilizada para essa verificação passa por filtros, não deixando que resíduos sejam descartados na natureza.

O responsável pela Divisão de Volume 2 do IPEM-PR, Olavo Guerra, foi o responsável pelas informações repassadas à Equipe de Saúde durante a palestra.

O presidente do IPEM-PR, Rogério Moletta Nascimento, falou sobre essa parceria com a Prefeitura de Maringá, mostrando que outras prefeituras podem contatar o Instituto, através das Regionais em Maringá, Londrina, Guarapuava e Cascavel, ou na sede em Curitiba, para que os metrologistas possam instruir os responsáveis por essas licenças dentro do governo municipal, para que possam reconhecer os veículos que já transportaram combustíveis líquidos, colaborando com o setor de saúde pública.