O presidente do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná, Oliveira Filho, recebeu ontem (15) a diretoria do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná - Sindicombustíveis, acompanhados do vereador Hélio Wirbiski. O diretor Técnico do Ipem-PR, Shiniti Honda, também estava presente na reunião.
Os integrantes do Sindicombustíveis conversaram com o presidente Oliveira Filho a respeito das fiscalizações que o Ipem-PR tem promovido junto aos postos de combustíveis líquidos, que apontaram a existência de empresas que não vem trabalhando segundo os padrões exigidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro.
Os empresários prestaram total apoio às fiscalizações, ressaltando como necessárias para combater o crime de bombas fraudadas, tomando como exemplo as ações que foram realizadas recentemente pelo Ipem-PR. Além disso, prontificaram-se a colaborar com as ações, pois acreditam que estes maus empresários, além de lesar os consumidores, também prejudicam os revendedores de combustíveis honestos, que trabalham dentro da lei, e sofrem assim uma concorrência desleal e criminosa.
O presidente do Ipem-PR, Oliveira Filho, disse que vai reforçar as fiscalizações e tratar com maior rigor estes empresários que vem reincidido em irregularidades que acabam lesando os consumidores, “pois temos que diferenciar um empresário que é autuado por problemas técnicos nas bombas de combustíveis, daqueles que fraudam os seus equipamentos visando uma lucratividade lesiva ao sistema”, declarou Oliveira.
O vereador Hélio Wirbiski disse que os empresários o procuraram porque sempre foi um “parceiro” desses empresários ligados ao Sindicombustíveis, e acredita que façam um trabalho sério, “que deve ser respeitado”.
O presidente do Sindicombustíveis, Rui Cichella, falou que o combate às fraudes deve ser feito dentro da lei, dando aos suspeitos o direito de ampla defesa, tornando assim mais eficaz e com resultados duradouros”, finalizou Cichella.
“Estamos prontos para ajudar para que sejam expurgados os delinquentes, pois não podemos aceitar que todos os empresários que trabalham no ramo recebam a pecha de vagabundos! A maioria trabalha corretamente e não podemos estar na vala comum!”, disse um dos empresários presentes.